quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Um dia feliz



Eu não diria que hoje foi o dia mais feliz da minha vida, até porque os dias que pari meus quatro filhos maravilhosos, que só me deram alegrias, foram indescritivelmente felizes, sem contar com os dias em que eles pariram meus quatro netos não menos maravilhosos. Mas faz mais de 13 anos que eu batalho pela morte do PT em todos os lugares que me foram possíveis batalhar.

Minha alegria é imensa e incontida por ter a certeza que eu fui uma parte desse impeachment, ainda que ínfima. Somando-se os acessos a todos os meu blogs nos quais, entre um tropeço e outro, um processo e outro, sempre procurei enaltecer a decência e malhar sem dó nem piedade os inimigos do Brasil. Foram mais de três milhões de acessos para mais de trinta mil postagens, um orgulho que tenho.

Muitas vezes tive vontade de parar, mas graças aos inúmeros amigos que fiz através dos meus blogs e de comentários em outros, fui desencorajado em todas elas.

Hoje me senti forte por, junto com tanta gente bem mais gabaritada, ter a certeza de parte do meu dever estar cumprido e, exatamente por isso, tomo a liberdade de usurpar as palavras de ordem dos inimigos da Nação, invertendo os valores: A LUTA CONTINUA.

7 comentários:

  1. (argento - o motor da história É a política!) ... é isso Fróes, a "luta" não para; é preciso recarregar a bateria e seguir em frente para, sempre, o próximo "round". De minha parte, sinto-me agradecido por publicar, aqui no TMU, parte do meu "pensamento torto" ...

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  2. Ricardo,tenho como você as mesmas grandes alegrias-filhos e netos- e a sensação do dever cumprido.Graças a jornalistas como você e tantos outros que toparam essa luta, ontem foi dado o passa-fora histórico. A grande vitória é que o inimigo está identificado para a maioria da população. Vamos em frente.Parabéns pelo seu trabalho.

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  3. Noah, muito obrigado, mas eu não sou jornalista, sou apenas um velho arquiteto demodê aposentado que, por cansado de ser enganado, por ver o mundo cada vez mais dominado por idiotas, um dia resolveu compartilhar suas agruras com os outros. Despretensiosamente.

    Se ajudei alguém em alguma coisa, fico feliz.

    Obrigado pelo carinho

    Abração e tudo de bom para os nossos netos!

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    1. Ricardo, como eu já disse em outra ocasião, tem mais jornalismo no que você faz do que naquilo que fazem certos jornalista oficiais.

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  4. Estou desconfiado que foi um infeliz dia feliz. O Senado não cassou os direitos políticos da Dilma, criando uma situação ambígua, que permite o questionamento junto ao STF, mesmo que o questionamento seja descabido de lógica, mas com esse STF tudo pode acontecer.

    Para aumentar o ridículo, PSD, PV e até o PSDB, vão questionar a segunda votação. Eu não sei qual é a dúvida dos questionadores, mas vou tentar esclarecer assim mesmo.
    1) O rito processual estabelece votações distintas para cassação do mandato e cassação dos direitos políticos.
    2) Se a segunda votação não pudesse apresentar um resultado diferente da primeira, não haveria motivo para ela existir.
    3) A cassação dos direitos políticos é um agravante da pena, não ser condenado ao agravante não significa ser inocentado.

    Embora no meu entendimento, a Dilma deveria ter perdido os direitos políticos, posso explicar sem dificuldade o entendimento de quem votou pelo impeachment, mas não pela cassação dos direitos políticos, esse senadores entenderam que ou culpa, mas não houve dolo, ou seja, a Dilma tem responsabilidade pelo crime, mas não teve a intenção de cometê-lo.

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    1. Faltou dizer: as duas votações não aparecem na lei do impeachment, que determina consulta sobre o tempo que será determinado para a perda dos direitos políticos, não superior a 5 anos. Mas a constituição, que supostamente estaria acima de qualquer outra lei, diz que a perda dos direitos políticos é, automaticamente, de 8 anos.

      O problema está no rito do processo, que foi estabelecido pelo próprio STF. E agora? O STF vai dizer que estabeleceu uma inconstitucionalidade no rito do impeachment? Ou vai dizer que o rito de um processo pode ser questionado depois do encerramento?

      No caso do PT,ela não pode alegar que tenha sido prejudicada de alguma forma pelo rito, mas no caso dos outros partidos, o que vão alegar? Que o rito deve ser anulado apenas naquela parte, que foi reconhecida como legítima pelos reclamantes até o final do processo?

      Seja qual for a decisão do STF, servirá apenas para mostrar que esse país é uma baderna.

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  5. Esqueçam tudo o que escrevi sobre o rito prever as duas votações, essa farsa foi implantada no último dia. O PT apresentou um requerimento de "destaque" (separar a apreciação) da questão referente aos direitos políticos. O Lewandowski acatou o pedido do PT e não houve tempo para contestação. A segunda votação pode, e deve, ser anulada, mas como disse antes, com esse STF, tudo pode acontecer.

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