O sol anuncia: vem aí uma mini-era do gelo
Luis Dufaur
Explosões solares nas últimos três ciclos (1985-2015 em diante)
estão diminuindo (Dr. David Hathaway, NASA-MSFC)
No dia 7 de julho de 2016 o sol ficou completamente ‘em
branco’, o que quer dizer que não se observou nele mancha alguma de explosão
solar. O fenômeno não durou muito, mas foi suficiente para caracterizar a baixa
atividade solar que os cientistas vêm observando nos últimos anos. O atual
ciclo solar, o mais fraco do último século, corresponde ao 24º, desde que
começaram os registros em 1755.
A diminuição não implica tragédia alguma, pois se inscreve
no atual ciclo solar normal. Mas é um sinal de que o “mínimo solar”, ou período
de baixa atividade do astro-rei, está se aproximando. Por causa disso, os
especialistas sugerem que uma nova “mini-era do gelo” pode estar a caminho.
Paul Dorian, especialista em meteorologia do site Vencore
Weather, explicou:
“Pela segunda vez neste mês, o sol ficou completamente em
branco. O sol sem manchas é um sinal de que o mínimo solar está se aproximando
e de que haverá um número crescente de dias sem manchas ao longo dos próximos
anos. No início, a ausência das manchas vai se estender por apenas alguns dias
de cada vez, depois por semanas e finalmente meses, período em que o ciclo de
manchas solares chegará ao seu ponto mais baixo. A próxima fase do mínimo solar
está prevista para 2019 ou 2020”.
A evolução do ciclo leva os especialistas a achar que
poderemos entrar em breve em outra fase do “Mínimo de Maunder” — uma mini Era
Glacial -, similar à que começou em 1645. Durante o “Mínimo de Maunder”, as
temperaturas caíram a ponto de o rio Tâmisa congelar no inverno, para festa das
crianças e negócio dos feirantes!
Tâmisa congelado |
A professora Valentina Zharkova, da Universidade de Northumbria,
Grã-Bretanha, prevê um declínio acentuado da atividade solar entre 2020 e 2050.
No ano passado, ela declarou:
“Estou absolutamente confiante em nossa pesquisa. Ela tem
bom suporte matemático e dados confiáveis, que foram manipulados corretamente. De
fato, os nossos resultados podem ser repetidos por qualquer investigador,
usando dados similares disponíveis em muitos observatórios solares, para que
ele possa chegar à sua própria evidência de um iminente ‘Mínimo de Maunder’ no
campo magnético solar e sua atividade.”
O sol é o grande determinante do calor e do frio na Terra,
mas não há nenhuma razão para temer nada de parecido com um apocalipse.
Verificar-se-á uma diminuição da temperatura média global para a qual o homem e
suas atividades poderão se adatar.
A evolução detectada esvazia as pretensões do terrorismo
propagandístico sobre um aquecimento susceptível de convulsionar a vida da
Humanidade ou induzir a dramáticas tragédias planetárias. Mas os pânicos
soprados a partir de gabinetes ambientalistas radicais obedecem a interesses
ideológicos. Eles pouco se importam com a verdade da ciência ou com o
comportamento da natureza.
Os mesmos ambientalistas tentaram impor outrora suas teorias
anti-civilização e anti-propriedade privada, espalhando o pânico de uma era do
gelo iminente e devastadora. Como não deu certo, passaram a pregar com o mesmo
fim ideológico neocomunista um aquecimento global que justifique uma governança
planetária pela aplicação de medidas drásticas e ditatoriais. Se amanhã eles
perceberem que o pânico aquecimentista não atende aos seus interesses extracientíficos,
não hesitarão em virar a casaca mais uma vez.
Meu blog terá então de divulgar os estudos futuros dos
cientistas sérios desmontando os exageros ideológicos ambientalistas sobre o
“resfriamento global”!
Em qualquer hipótese, o dogma socialista de um dirigismo
planetário ficará sempre intensamente vermelho sob uma casca enganosamente
verde.
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