segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Luiz Felipe Pondé - Quem diz que não existe pregação socialista nas escolas mente ou é desinformado

Um professor de uma escola cara de São Paulo pediu um trabalho cujo tema era “Fora Temer, golpista”

Quem disser que não existe pregação política socialista ou afins nas escolas e nas universidades mente ou é, simplesmente, desinformado. Chega-se ao cúmulo do ridículo quando se nega isso em público. Só se repete essa mentira em público porque a maior parte da audiência –feita de professores, alunos e gente “do ramo”– concorda com a pregação petista.

Já disse isso aqui, mas, como num mundo ruidoso como o nosso sempre precisamos repetir o óbvio, vamos lá: quase todo professor de humanas prega descaradamente em sala de aula a cartilha marxista, requentada ou não. E, assim, formará outros professores, artistas, cineastas, profissionais de TV e rádio, publicitários, advogados, jornalistas, enfim, um monte de gente que será massa de manobra de partidos como o PT e PSOL.

Entretanto, não sou a favor de uma lei que crie espaço para ainda mais censura na sala de aula. Por outro lado, se pais, professores menos alienados na cartilha marxista e alunos menos manipulados por essa cartilha não botarem a boca no trombone, continuaremos a ter a reprodução infinita de esquemas de “bullying” intelectual e institucional contra professores e alunos que se distanciarem desse quadro de “comissários petistas do povo”.

Nesta semana recebi de uma leitora uma foto de uma lousa numa sala de aula de uma dessas escolas caras da zona oeste de São Paulo, que prima por ser a mais rica da cidade e com mais gente 'mimimi', na qual o professor ou professora pedia um trabalho cujo tema era “Fora Temer, golpista” (sei qual é a escola, mas não vou dar o nome dela aqui para poupá-la da saia justa).

A foto foi tirada por uma aluna, como é de hábito hoje em dia fazer quando o professor escreve algo na lousa, em vez de copiar no caderno. A intenção da atividade didática era levar os alunos a pesquisar e refletir sobre o “golpe” e as formas de enfrentamento dele.

“Et voilà”, diriam os franceses quando mostram algo óbvio. Poderíamos acrescentar que, na pós-graduação, professores dedicam parte de suas aulas para falar mal de vídeos e textos de colegas que criticam seu “ópio” mais amado: o caminho da roça conhecido como crença marxista.

Mas, como toda gente militante acaba por ficar meio “tosca”, ao fazer isso eles provam a tese de quem os acusa de pregar o “ópio do intelectuais” em sala de aula.

Sobre isso, aliás, indicaria o grande clássico recém lançado no Brasil pelo selo Três Estrelas, “O Ópio dos Intelectuais” do filósofo e sociólogo francês Raymond Aron (1905 - 1983). O livro foi lançado nos anos 1950 e de lá para cá nada mudou: os intelectuais e associados continuam a viver dos mesmos mitos políticos do socialismo.

E nada vai mudar se você não se mexer (claro, se você não for um dos integrantes da seita retrógrada): seus filhos serão petistas e dirão que, sim, “podemos roubar e calar a boca dos outros, em nome da revolução”. A ideia de uma lei contra a escola com partido não vai adiantar nada, vai apenas criar condições para os “pastores do ópio dos intelectuais” continuarem sua pregação, com a cara mais lavada do planeta. Usarão de recursos retóricos do tipo “queremos apenas formar alunos críticos”, ou a “direita quer censurar o pensamento na sala de aula”. Risadas? Esse papinho só cola para os ouvidos mal informados.

Já existe censura na sala de aula. Recebo continuamente e-mails de professores e alunos em papos de aranha porque não rezam na cartilha dos “pastores do ópio dos intelectuais”.

Em escolas como a daquela lousa petista, mesmo se os alunos quiserem convidar os professores ou intelectuais que não rezam na cartilha do “ópio dos intelectuais”, terão sua iniciativa negada.

Isso acontece da forma mais descarada que você pode imaginar. Portanto, não acredite quando ouvir muitos desses intelectuais ou professores (não são todos, mas, sim, são a maioria) dizerem que são a favor do “diálogo” ou do “debate”. É uma piada. Não existe diálogo ou debate na universidade ou na escola. É mais fácil você achar diálogo e debate numa igreja evangélica. Juro por Deus! Aleluia, irmãos!

11 comentários:

  1. (argento) ... "Quem diz que não existe pregação socialista nas escolas mente ou é desinformado" - quem arrisca um palpite triplo em Má Fé?

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    1. Principalmente isso, Argento, já que a ideia é doutrinar mesmo!

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  2. A pregação marxista não é a única pregação que existe nas escolas, mas é a mais explícita. A pregação marxista só persiste por que os antagonistas dessa pregação, antagonizam com outra pregação e tudo vira uma disputa de narrativas sem sentido.

    Deixem eu debater com marxistas por uma hora, diante de um grande público, e vamos ver se sobra alguma migalha do marxismo.

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  3. Oi,turma do toma mais uma!
    Vejam essa:
    Era só o que faltava: funk do karl marx
    http://www.escolasempartido.org/corpo-de-delito-categoria/626-funk-do-karl-marx-em-escola-do-parana

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    1. (argento) ... é, Ana, a notícia não é nova aqui no TMU, mas é sempre bom mostrar como se dá a Doutrinação - para os "alunos", não passa de uma brincadeira provocativa mas inocente; a massa-de-manobra assim formada, no futuro, vira militância de uma "causa" cuja origem e, pior, objetivos, desconhece ,,,

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    2. (argento - a política é o Moto da História) ... bom lembrar o Significado de DOUTRINAR: incutir em alguém Opinião, Ponto de Vista ou Princípio sectário; inculcar em alguém uma Crença ou Atitude Particular, com o Objetivo de que NÃO Aceite Qualquer Outra.

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    3. Oi,argento!
      Quando vi esse video ,fiquei impressionada com o entusiasmo com que os alunos cantavam e pulavam.

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    4. Se as pessoas tivesse a mínima noção de quem foi Karl Marx e da sua obra, sentiriam vergonha de algum dia ter acreditado no marxismo. Sinceramente, não entendo por que existem pessoas que consideram Marx um intelectual.

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    5. Este comentário foi removido pelo autor.

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    6. (argento - o motor da história não é a luta de classes, mas a prática Política, o que "dá no mesmo) ,,, vamos mudar o foco do homem para focar na Doutrina Marxista, Milton?.
      A "luta de classes" é o Ponto Central na Estratégia do Marxismo, uma construção maliciosa, maligna, eu diria, Demoníaca!; primeiro é preciso "construir" e "trabalhar" a Massa de Manobra, mantê-la miserável, distraída e dependente do Estado. Para isto é necessário um ESTADO Gigante, dispendioso e, principalmente, Burocrático!; para mantê-lo é preciso uma Carga altíssima de IMPOSTOS, um "arcabouço legal" conflitante e opressivo (até parece o BraZiu, né não?) ,,, deu soninho, são 3 horas da madruga, o velhinho aqui precisa dormir ...

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    7. (argento - o motor da história não é a luta de classes, mas a prática Polítika, o que dá no mesmo no BraZiu cuja "classe" polítika foi Toda formada pela estratégia Marxista) ,,, esqueci algo?, ah!, sim!, claro!, um Estado Policial Crescente, cuja força policial (judiciária e militar) é mantida inoperante, apenas coletora de dados estatísticos, e, mais importante, com uma "justiça" Lenta e Acumpliciada com os "Beneficiários" do Estado ,,,

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