terça-feira, 11 de outubro de 2016

Sociólogo Ignácio Cano lamenta a morte de bandidos no Pavão. Se não queria violência por que não convocou o Freixo para negociar?

As vítimas da sociedade...
O que é um sociólogo?

Millôr Fernandes comentaria: “Enquanto o mundo gira (e a Lusitana roda) em direção ao Holocausto (explosão demográfica), os sociólogos continuam preocupados com a incidência de divórcios entre especialistas na confecção de biscoitos franceses”.

Diria melhor explicando uma palestra de sociologia: “Eles não estão afirmando nada. Estão só usando sinais semânticos, macros semiológicos, para exprimir convenções semafóricas com objetivos subliminares”.

Eu diria que um sociólogo é o sujeito que estuda – ou pelo menos diz que estuda – uma vida inteira para ter o direito de dizer besteira impunemente. É o caso de Ignácio Cano, sociólogo do Laboratório de Análise da Violência da Uerj, seja lá o que isso for. Aliás, os únicos laboratórios de análise da violência que eu tenho conhecimento eram os dos campos de concentração nazistas, onde os mengueles da vida quebravam ossos de cobaias várias vezes no mesmo lugar para avaliar a capacidade de recuperação, por exemplo.

Ontem a trilha sonora de Ipanema foi a mesma de Aleppo, na Síria. A um quase quilômetro do epicentro da UPP do Pavão tudo que eu ouvia eram tiros, rajadas, explosões e um insuportável vaivém de helicópteros. Bandidos chefiados por Samuca - uma criatura tão terna que teve licença para sair da cadeia no Dia das Mães (bandido tem mãe?) e não voltou - atacaram o posto policial da favela e os policiais reagiram.

E o é que o Seu Cano queria? Leiam:

 “Não podemos festejar uma operação que termina com mortos e feridos. De uma forma geral, eu diria que as UPPs foram criadas e estruturadas para evitar exatamente esse tipo de cenário, de tiroteios com mortos e feridos. É preocupante o que aconteceu em dois bairros (Ipanema e Copacabana) tradicionalmente com alta repercussão. Também é preciso verificar se é mais um reflexo da crise no estado e da deterioração da segurança pública. O fato é que não podemos comemorar um desfecho trágico para a cidade.”

A não ser que Seu Cano esteja lamentando pelos três policiais feridos, três bandidos mortos, dois feridos e oito “suspeitos” presos não é para ser comemorado? O que é que Seu Cano queria? Que a Polícia distribuísse flores em retribuição? Por que ele não foi pessoalmente lá, negociar com suas queridas “vítimas da sociedade”?

Se não queria violência por que não chamou o Freixo?


2 comentários:

  1. Não sou favorável a morte de ninguém. Porém sou adepto do mal menor: se alguém tem que morrer que morra o bandido (suspeito uma ova!).

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  2. (argento - seu Voto aponta Contra seu Futuro) ... enquanto a Midia, "gentilmente" ceder espaço para Bostejadores, seu Voto apontará contra seu Futuro ...

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