Por não ser de esquerda, a imprensa ignora o racismo contra
Holiday nas redes sociais - O Implicante
O racismo na esquerda se apresenta de uma forma muito
nítida: ela não admite que, por exemplo, negros não estejam politicamente
alinhados com ela. É o caso de Fernando Holiday, que foi o 13º vereador mais
votado de São Paulo após muito criticar o esquerdismo.
Militante do Movimento Brasil Livre, o jovem é um ferrenho
defensor do liberalismo tão atacado pelo PT e suas linhas auxiliares. E o
discurso do partido finda amplamente ofendido, uma vez que o vereador é negro,
homossexual assumido e originário da periferia, três minorias que o petismo
alega defender, mas, na prática, não é bem assim.
Não faltam nas redes sociais exemplos de críticas racistas
ao militante. E a coisa se ampliou após a eleição do garoto. Mas a imprensa não
tem feito o costumeiro barulho pelo simples fato de ele não ser esquerdista. No
caso mais recorrente, xingam Holiday de “capitão do mato”. Contudo, a mera
certeza de que o liberal deveria manter-se preso a um cabresto ideológico já
deveria ser motivo suficiente para indignação.
Esse tipo de coisa é inaceitável. Que Holiday busque as
autoridades competentes. E que a imprensa faça seu trabalho como deve ser
feito.
(argento) ... pergunta sacana: se não representa perigo, para a "ideologia", pra quê perder tempo com um vereadorzinho?
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