sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Faz sentido. Em São Paulo, Dilma foi campeã de votos. Nos presídios...

Da Veja:

Em ao menos um segmento do eleitorado no Estado de São Paulo, a presidente Dilma Rousseff (PT) e o candidato petista ao governo, Alexandre Padilha, foram campeões de votos: entre os presidiários. Segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral, a petista recebeu 51% dos votos válidos (460 votos) contra 9% (81 votos) do tucano Aécio Neves — a candidata derrotada Marina Silva (PSB) teve 22% (203 votos). Para se ter uma ideia, em todo o Estado, Dilma conseguiu 25,82% dos votos (5.927.503 votos), enquanto Aécio angariou 44,22% (10.152.688 votos). Marina ficou com 23,09% (5.761.174 votos). O desempenho petista se manteve na disputa estadual. O candidato derrotado Padilha arrebanhou 42% dos votos válidos (382 votos), ante 13% (118 votos) de Geraldo Alckmin — Paulo Skaf (PMDB) ficou com 16% (150 votos).

O levantamento também mostrou que o ex-palhaço Tiririca foi o candidato a deputado mais votado (333 votos) nos presídios paulistas. Ao todo, 897 presos votaram nessas eleições em quatorze unidades prisionais do Estado. Apenas as prisões que tinham mais de cinquenta eleitores receberam urnas no último domingo.

Só uma pergunta de leigo: Desde quando preso vota? Eles não perdem seus direitos civis? 

2 comentários:

  1. Pense num absurdo... no Brasil tem precedente. Parece que preso tem o direito de votar, mas tem que estar preso com mais 49, senão o direito evapora. Mas na verdade os presos não perdem seus direitos civis, eles ficam DISPENSADOS de votar. Então temos um absurdo dentro de um absurdo, pois quem não está preso tem a obrigação de votar, enquanto que os presos são dispensados e podem votam em domicílio residencial.

    Mas falando em absurdo, veja que notícia "plausível":
    http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/10/1530195-musico-que-nao-cumprimentou-aecio-recebe-ameacas-pela-internet.shtml

    O cara é tão famoso que o nome (deve ser sobrenome, Martins) dele só aparece UMA vez no ÚLTIMO parágrafo. Fiquei imaginando como seriam as ameaças:

    “Martins, músico que não cumprimentou o Aécio e mora na favela em Belo Horizonte, nunca mais vou ouvir suas músicas”.

    Se colocar só “Martins, vá tomar no caneco ...” ninguém saberá quem é o tal do Martins.

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  2. (argento) ... é um xaderz sem "regras" - perde o Peão

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