terça-feira, 3 de março de 2015

Prejuízo da Petrobrás foi de R$ 106 bilhões

Sebastião Nery

IMPEACHMENT
Março começou com o país se preparando para a grande marcha do dia 15 contra os desvarios da presidente Dilma. O povo vai dizer nas ruas porque não está engolindo esta farsa de uma candidata que ganhou a eleição dizendo uma coisa e agora, com toda a sua cara de pau, que está murchando dia a dia, faz tudo ao contrário.

Não se trata, por enquanto, de fazer impeachment agora, que é uma arma que a Constituição entrega ao país só nas horas do desastre final. Mas é preciso que cada um assuma suas responsabilidades. Essa história de Lula e Dilma rebolando nos palanques e televisões como se nada tivessem a ver com a roubalheira na Petrobrás é asquerosa e intolerável.

Cada um, presidentes da República, presidentes da Petrobrás, presidentes e membros do Conselho Administrativo, vai ter que assumir suas responsabilidades e pagar pelo que fizeram ou deixaram de fazer.

LULA
Em Angra dos Reis, no dia 7 de outubro de 2010, o presidente Lula proclamava: “No nosso governo a Petrobrás é uma caixa branca e transparente. A gente sabe o que acontece lá dentro. E a gente decide muitas coisas que ela vai fazer.”

A autossuficiência promoveu o festival de incompetência de projetos inviáveis, como as refinarias de Pernambuco, Ceará, Maranhão e Rio de Janeiro. Todas elas consideradas inviáveis pelo corpo técnico da Petrobrás. No parecer “Análise empresarial dos projetos de investimento”, de 25 de novembro de 2009, era documentado o ponto de vista técnico da empresa, atropelado e desconsiderado pelo então presidente da República, que agora queda-se em silêncio constrangedor ante as revelações da “Operação Lava Jato”.

DILMA
A presidente do Conselho de Administração da estatal era Dilma Rousseff. Chegando depois à presidência da República, o seu governo ampliou e agravou a situação financeira da empresa. O caixa foi dilapidado à exaustão para atender ao populismo fundamentalista. Importava petroleo à média de 100 dólares/barril e vendia internamente a 75 dólares/barril. Estimava-se o prejuízo em R$ 65 bilhões.

Agora o grupo de Economia e Energia da Universidade Federal do Rio de Janeiro encontrou outro número. O economista Edemar de Almeida, na “Globo News”, coordenador do Grupo, afirmou que o prejuízo da Petrobrás foi de R$ 106 bilhões. No governo Dilma Rousseff, por consequência, o endividamento da Petrobrás quadriplicou.

A maior crise da história da estatal teve pai e mãe, autênticos carrascos na mutilação da quinta maior empresa de petróleo do mundo.

A rapina foi a garantia da roubança e do conluio dos corruptos e corruptores na expropriação de bilhões de reais alimentando quadrilhas.

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