quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

“Jesus realmente existiu?” Não se sabe, mas o debate é bom (vídeo), com Mário Sergio Cortella

Entrevista-debate com o teólogo e filósofo Mário Sergio Cortella.

26 comentários:

  1. É plausível que tenha existido um indivíduo chamado Jesus, que teve seguidores, causou polêmica e foi crucificado. Mas esse indivíduo não foi muito expressivo, foi ganhando expressão conforme foram criando uma mitologia em torno dele.

    O Cortella mencionou que aqueles que tinham muitos seguidores eram deixados para apodrecer para evitar o culto ao sepulcro, portanto Jesus não tinha um número significativo de seguidores.

    A questão central está na morte e ressurreição, pois não é possível afirmar que Jesus tenha morrido, logo não é possível afirmar que tenha ressuscitado. Eis os problemas sobre a morte de Jesus:

    a) Pessoas crucificadas demoravam vários dias para morrer, Jesus morreu em poucas horas. A violência sofrida antes da crucificação não seria capaz de acelerar a morte, servia apenas para aumentar o sofrimento. Nenhum órgão vital foi danificado ao ponto de causar a morte e o órgão que leva o indivíduo à morte na cruz é o pulmão.

    b) Os outros crucificados tiveram as pernas quebradas para acelerar a morte, ou seja, para que não conseguissem se manter em uma posição onde pudessem respirar adequadamente. Não quebraram as pernas de Jesus, em vez disso “verificaram” se ele estava morto. A verificação resultou em sangramento, mostrando que não poderia estar morto, mesmo assim não quebraram suas pernas.

    c) Não havia motivo para José de Arimatéia ter um sepúlcro em Jerusalém, pois ele e sua família eram de Arimatéia. Isso indica que houve um certo planejamento sobre a morte de Jesus. Não falo de um planejamento da ressurreição, mas de planejar uma maneira de fazer Jesus sobreviver à condenação, que certamente aconteceria cedo ou tarde.

    d) Jesus teria recebido “vinagre” enquanto estava na cruz, sendo um indício de que teria recebido alguma poção capaz de induzir ao estado de inconsciência que sugerisse morte.

    e) Costumam dizer que Jesus esteve morto por três dias, mas segundo os evangelhos ele teria ficado morto por aproximadamente 40 horas: 15:00 h da sexta-feira até 7:00 h do domingo (no máximo). O evangelho diz que as mulheres encontraram o sepulcro aberto muito cedo, então não deve ter sido depois das 7:00 h, mas essa é a hora e que descobriram a tumba vazia, ela poderia estar vazia há horas, se considerarmos o evangelho que diz que Jesus morreu à 18:00, o tempo de sepultamento pode ter sido de 35 horas ou menos.

    f) Não seria difícil deixar alguém escondido no sepulcro para prestar atendimento médico, 30 horas de repouso recebendo atendimento e com a ajuda de alguma poção estimulante, seria possível sair do sepulcro de madrugada e ir até um local seguro.

    Resumindo, um Jesus que pregava ideias inovadoras, com alguns seguidores, que sobreviveu à crucificação e saiu do sepulcro é extremamente plausível. A parte mitológica, por sua vez, não tem nada de plausível, há divergências sobre onde Maria e José moravam quando Jesus nasceu (Nazaré ou Belém) e divergências sobre para onde foram depois (Nazaré ou Egito).

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    1. Caro Milton,

      a) pessoas crucificadas não demoravam "vários" dias para morrer. No máximo, poderiam durar até três dias, isso dependendo do tipo de cruz e da disponibilidade de alguns acessórios que provocavam a “volta” ao suplício, na iminência da morte. Conforme o caso, nem sempre isso era possível e acontecia do tormento não atravessar um dia;

      b) a morte na cruz se dava por insuficiência cardiorrespiratória, por isso mesmo variava muito entre os supliciados. Para isso concorriam fatores precedentes, não necessariamente a flagelação. Um condenado que antes da pena já se encontrasse fraco ou doente não suportaria o tormento da mesma forma que outro em condições diversas. Isso e outros fatores podem explicar a morte de um executado em cerca de seis horas de crucificação;

      c) os judeus costumavam apor aos seus nomes indicações de procedência, família ou ofício para melhor serem identificados, nada mais. O sujeito ser conhecido por José de Arimatéia não implicava em que seu núcleo familiar (ainda) se encontrasse naquele lugar (aliás, talvez em sua família, somente o aludido José fosse de Arimatéia, sendo sua mulher e filhos naturais de Jerusalém);

      d) a respeito do vinagre, o relato evangélico diz que Jesus o recusou;

      e) a profecia veterotestamentária e o relato evangélico não dizem “três dias” entre a morte e a ressurreição de Cristo, e, sim, que ele ressuscitaria no “terceiro dia”. É um detalhe bem sutil que muda completamente a avaliação: não se trata de dias no sentido de medida de tempo, equivalente a 24 horas, mas de dias em que se encaixam as ocorrências desde a morte até a ressurreição. Se Jesus morreu numa sexta (primeiro dia), este último acontecimento se deu no terceiro dia, i.e., no domingo, segundo nossa terminologia latina.

      Quanto à tumba vazia, é perfeitamente compreensível que os fariseus solicitassem vigilância ostensiva no período pascal, considerando que toda a alegação de Jesus ser o filho de Deus dependia do cumprimento da profecia de vencer a morte. De fato é o que dizem os evangelhos. Convenhamos: permitir que o sepulcro fosse violado e o corpo retirado, fomentando uma heresia e impulsionando uma dissidência religiosa, seria uma bobeira inexplicável de quem tanto se esmerou em retirar o “autointitulado” messias de cena.

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    2. continuando ...

      f) seria extremamente difícil (senão impossível) toda uma movimentação de apoio médico num sepulcro judeu, em pleno período pascal, visado por autoridades judaicas e vigiado por guardas romanos.

      Enfim ...

      Não precisamos concordar em se tratando de crença religiosa. Para mim, a ressurreição de Cristo é matéria de fé e sinceramente não vejo argumento ou fato algum que comprometa essa CRENÇA (faço este destaque para lembrar que o mesmo vale para a descrença na ressurreição).

      Também não vejo como questionar a plausibilidade de uma CRENÇA religiosa por conta de eventuais discrepâncias relativas a dados que não são religiosos, como se fosse preciso que o relato evangélico fosse cem por cento certinho para a FÉ cristã ser viável. Ora, digamos, por exemplo, que o Ricardo, em uma de suas postagens neste blog, escreva um dado equivocado. Será que esse equívoco comprometeria todo o conteúdo do blog, ainda mais se não afetasse o ponto principal do ponto de vista político do Ricardo?

      Há, sim, divergências nos evangelhos. Porém, além de ser em número insignificante, são todas alusivas a elementos secundários em relação à mensagem religiosa de Jesus, que é o ponto principal das versões evangélicas.
      Por outro lado, não descarto – embora crente – eventuais alegações contrárias à ressurreição de Cristo. Contudo, no tocante a esta ter sido uma fraude, uma armação de discípulos, há, no meu entender, um enorme problema. Por que os discípulos fariam isso? Para preservar a crença em Jesus como o Messias filho de Deus? Mas aí eles mesmos já não estariam cientes de que essa alegação seria falsa? Não esqueçamos, ademais, que por essa fé eles abandonaram todo o conforto de uma vidinha sossegada e livre de admoestações das autoridades e da maioria do povo para se submeterem ao escárnio, à clandestinidade, à perseguição, a uma vida repleta de restrições e provações pessoais. E tudo por uma fraude engendrada por eles próprios?

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    3. Muito bom, Eduardo.

      Eu só quero deixar claro que, em momento algum, eu argumentaria contra crenças - salvo em casos especiais como o islam, que já deixou há muito de sê-lo para se transformar em doença. Nem mesmo que se prove que Jesus Cristo não existiu eu seria capaz de ir contra a fé, coisa ilógica e sem explicação, mas que é parte integrante da personalidade de 90% dos humanos.

      Desde que não me incomodem, é claro.

      Quando isso é debatido nesse nivel, é extremamente interessante, até porque a riqueza de dados "oficiais" de cada uma das religiões é um pedaço desse imenso quebra-cabeças que é a história da civilização.

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    4. Caro Eduardo, eu não abordei nenhuma questão de fé, apresentei argumentos que são apresentados por estudiosos há décadas. Em nenhum momento foi mencionado "movimentação de apoio médico" no sepulcro. Dizer que TALVEZ José de Arimatéia fosse de Jerusalém é o mesmo que dizer que TALVEZ tenham crucificado outra pessoa no lugar de Jesus, como acreditam os islâmicos. José de Arimatéia é personagem histórico comprovado e sua origem é Arimatéia, onde morava toda sua família.

      As crucificações duravam sim vários dias, três dias era o mínimo e não o máximo. Existe registro de dois crucificados que foram tirados VIVOS das cruzes SETE dias depois da crucificação, por um amigo que obteve autorização de Roma, um deles morreu alguns dias depois mas o outro sobreviveu.

      Questionar a plausibilidade de uma crença é totalmente legítimo, principalmente quando os crentes desejam convencer os outros daquilo em que acreditam. Ressuscitar no terceiro dia não é uma diferença sutil de ressuscitar 40 horas depois, é induzir as pessoas a acreditar que Jesus teria ficado morto por muito mais tempo.

      Eu concordo com o Ricardo que mesmo provando que Jesus não existiu, não é justificável ir contra a fé, inclusive porque é provado que o Pentateuco (Torá) foi inventado, o êxodo do Egito ocorreu, mas de forma totalmente diferente daquilo que foi relatado na bíblia, os hebreu não existiam antes da queda de Canaã, os hebreus são cananeus que se revoltaram e criaram uma nova identidade, de povo escolhido por Deus e libertado por ele.

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  2. Aqui tem outro debate sobre a existência de Jesus

    https://www.youtube.com/watch?v=BJdeDYf2Ww4

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  3. Alguém pode me informar por que eu só encontro os evangelhos apócrifos em sites espíritas?

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    1. (argento) ... a Sociologia explica, Froes, a Ideologia Católica ("Catolicismo") foi criada para rrespaldo ao Poder Romano ...

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    2. (argento) ... avalizou os livros que interessavam e tratou de Proscrever outros que, no entanto, serviram aos Academicos da nova ordem de então; aos comuns os avalizados, ao clero (a elite acadêmica), todos ...

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    3. (argento) ... quanto à "salada", mencionada por vc mesmo em outro post, serve bem à "confusão" ao leigo, exigindo, pois, a "explicação" do "letrado expecialista"(autoridade no assunto)

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    4. Os evangelhos apócrifos (todos) podem ser baixados aqui:

      https://pt.scribd.com/collections/3557381/Apocrifos-da-Biblia

      Você só está encontrando nos sites espíritas porque a seita espírita é uma organização mais poderosa do que o público imagina. O que está ocorrendo é que os sites espíritas estão usando os evangelhos apócrifos para fazer propaganda da seita (proselitismo), abordam o tema em vários sites e colocam parâmetros que fazem os sites deles aparecerem antes que os outros. Veja que alguns sites aparecem repetidos na lista do google.

      Os espíritas não estão divulgando os evangelhos apócrifos, estão usando-os para divulgar a seita e para criticar a igreja católica, que condenou os evangelhos. Mas os espíritas deveria explicar por que os “espíritos superiores” não mencionaram esses evangelhos em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.

      Em resumo é isso, puro proselitismo. Os espíritas fazem proselitismo inclusive divulgando que não fazem proselitismo.

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    5. Veja o que apareceu na minha frente, o Cortella, falando de espiritismo.

      https://www.youtube.com/watch?v=E7ysuRUIcMY

      Destaque para a parte onde o Cortella diz que Kardec foi colega dele.

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    6. Pois é. Eu já li alguns, faz tempo, mas meu medo é que essas versões espíritas venham com "adaptações" kardecistas...

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  4. É a Band mais uma vez dando de progressistazinha tal qual a globo e 99% dessas botocudas redes de TVs (serviçais de comunas), não tem nada melhor que debater mesmo, então debatem se Jesus existiu ou não. Se bem que quando morrerem, os céticos terão uma grande surpresinha do Altíssimo Jesus, Ou será de Lúcifer, quem sabe?!

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    1. Vocês, crentes fundamentalistas de todas as religiões são realmente umas figuras! Pregam que deus é bom, que Jesus é bom, que Maomé é bom, no entanto ameaçam com maldades todos que não comungam com o seu besteirol.

      Ora, vá se criar, aprender a ser gente e andar com as próprias patas, sem depender de muletas faz-de-conta!

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  5. Aqui está um vídeo que mostra uma visão judaica de Jesus.

    https://www.youtube.com/watch?v=E7ysuRUIcMY

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  6. Veja o que mais apareceu na minha frente. Eu sou um ferrenho defensor de Israel, mas nunca deixei de criticar os "Jumenteus" (judeus jumentos). Frequentemente defendo islâmicos (não o islamismo propriamente dito), pois o problema não está nos indivíduos, mas nos "sábios" que desejam impor aos outros aquilo que lhes interessa. Veja esse vídeo onde um "sábio judeu" (jumenteu) apresenta sua sabedoria.

    https://www.youtube.com/watch?v=KoVkSXY8Nog

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    1. O personagem comico não é sequer judeu, tem uma cruz bem grande e grossa pendurada no pescoço. O personagem esta atacando a comediante Sarah Silverman por dizer besteiras, ela sim é judia, mas ele não, mais estar tentando debochar de um padre greco ortodoxo ou russo.
      De judeu ele não tem nada.
      É um video amador feito no quintal , aliás muito mal feito.

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    2. Talvez esse judeu seja fake, mas não esqueça que judeus ultra ortodoxos apoiavam o "vou ali mijar" inclusive sobre não ter ocorrido o holocausto e as imagens deles celebrando junto com o ditador foram mostradas nas maiores redes de televisão do mundo.

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  7. Milton, você fala inglês? Espanhol?
    Penso que você não entendeu o video, a comecar pelo titulo:
    Despierta! Israel Odia los Cristianos, ou seja: Desperta! Israel odeia os cristaos, o imbecil do video travestido de monge ortodoxo grego, russo ou da Igreja Cristan Oriental, pois as vestimentas dos monges ortodoxos cristãos, não confunda com judeus ortodoxos, diferem em vestimenta dos clérigos cristãos ocidentais. O imbecil esta de uma forma bizarra e infantil fazendo uma comedia barata e pacóvia alem de acusar os judeus de nada que não existe.
    O que aparece neste video infame e muito mal feito é uma sátira de quinta categoria dos cristãos, o autor do desastroso video quis satirizar os cristãos, nada mais.
    Ele não é judeu, você não ve a "baita" cruz pendurada no pescoço? Desde quando um judeu usa cruz?
    Voce deveria ter entendido direto que o titulo do video diz tudo ou seja: Acorda! Israel odeia os cristãos, isso diz tudo não? É uma suposta mensagem mal-cheirosa que o imbecil que criou o video quer passar para frente.
    A mensagem idiota é para que os cristãos acordarem e verem que Israel através de comediantes americanos de origem hebreu estão satirizando e ofendendo os cristãos urinando na foto de Jesus ou qualquer coisa do gênero.
    O video é tao desastroso que nem dá para pensar que um idiota naizista. ou islâmico desagregado mentalmente poderia fazer.
    A internet é realmente o espelho da sociedade.
    Qualquer pessoa tem o direito de pensar o que lhe vier na telha, ninguém ainda foi para prisão por não acreditar no Holocausto, também há aqueles que não acreditam que o homem pisou no solo lunar, não tem importância alguma que pensem o que queiram, aliás quem é o tal judeu que você mencionou?

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    1. Theresa, na verdade eu nem assisti ao vídeo, apareceu na lista à direita do Youtube. Supus que fosse um judeu ultra ortodoxo por causa da aparência. Os judeus ultra ortodoxos defendem a destruição de Israel. Mas não faz muita diferença, esse "cristão" do vídeo (que eu ainda não assisti) não diferente deles.

      Indiquei o vídeo apenas para mostrar que não faltam irracionais em nenhuma religião. Se analisarmos o cristianismo vamos encontrar várias igrejas que esperam pela segunda (ou terceira, dependendo da interpretação) vinda de Jesus, mas o problema com a vinda de Jesus é que para ele voltar será necessário que o Anticristo domine o mundo.

      Os judeus ortodoxos também esperam a vinda do messias, para isso é necessário que Israel deixe de existir. Então os judeus (imbecis) esperam pela destruição de Israel e os cristãos (imbecis) espera pelo anticristo.

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  8. Bem, se muitos judeus não apreciam os cristãos não me surpreende, principalmente aqueles que se agarram a historia, pois sabemos que os judeus através da historia foram perseguidos pelos cristãos, na idade media tiveram que refugiar.se na Espanha e em Portugal onde encontraram um respectiva paz, por certo não duradoura.
    No passado não puderam ser donos de terras, foram obrigados a desenvolver o gosto pelas finanças e agiotagem como são acusados, de algum maneira teriam que sobreviver, aliás não somente o judeus eram agiotas, muitos outros também.

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  9. Os judeus ortodoxos usam um cacho de cabelo em cada lado da cabeça, também usam um chapéu preto de feltro.
    Realmente os judeus ortodoxos estão a espera do "verdadeiro" Messias e portanto quando ele vier será ele a refundar o Estado de israel, os judeus ortodoxos são todos torcedores dos palestinos,pois para eles o Estado de Israel ainda não existe.
    Sao um problema social muito grande para o Estado de Israel querem somente estudar a Tora e não querem sequer fazer parte do exercito, ademais as mulheres não podem seque sentar na parte da frente do ônibus, sentam sempre na parte de trás,não permitido, a parte da frente é somente para os homens, as mulheres as casadas também devem usar uma peruca para esconder os cabelos.
    Aqui em Antuérpia há muitos judeus ortodoxos, controlam o negocio dos diamantes.


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  10. Dei uma passada no site, Ivani. Vou ler com calma mais tarde.

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  11. É incrível como a Bíblia consegue manipular à todos.
    A Biblía foi escrita por vários homens lá eles escreverão o que bem quiseram.
    Fizeram de Deus um espírito maligno,de um simples homem chamado Jesus um modo para fazer dele uma grande Religião e dessa grande Religião fazer outras com várias denominações. A fim de só uma coisa ... se eles conseguem arrecadar dinheiro logicamente se têm o poder.

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