quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Francisco Bosco, o machismo e o vestido da Dilma

O sujeito quando se arvora em alguma coisa é um problema. Francisco Bosco, o filho mais chato do genial João, que se arvora de filósofo, resolveu falar hoje sobre as sacanagens que fizeram com a da presidente, por causa da sua indumentária na posse. E resolveu dizer que as críticas e gozações eram puro machismo em mais de 4.500 caracteres, 54 linhas e oito parágrafos.

O cara recorreu a tantos, digamos, “pensadores”, que eu acabei me perdendo naquela chatura toda. Foi a feminista Monique Wittig (“nas condições da heterossexualidade compulsória em que vivemos, não existem propriamente dois sexos, masculino e feminino, mas apenas o sexo feminino”), Simone de Beauvoir (“não se nasce mulher; torna-se mulher”), Foucault (“a escolha é política e feita por sistemas jurídicos de poder”) e a feminista Jarid Arraes (“Dilma, mulher pública, não é tratada da mesma forma que as figuras públicas masculinas são tratadas”).

Trata-se de um menino pretensioso e chato pra cacete, cujo único objetivo na vida é procurar pelos em ovos.

O problema é o seguinte, e é simples: toda figura grotesca é alvo de piadas, ainda mais sendo grotesca por dentro e por fora e ainda mais sendo presidente da República. Além disso, a coisa está mais para Glorinha Kalil, consultora de moda, do que para Simone de Beauvoir, “filósofa existencialista”, e nem é por causa do vestido, que nem era tão feio. O problema é Dilma: sua postura, seu corpo de bujão de gás, sua antipatia, sua deselegância por dentro e por fora e sua breguice congênita. Nada nela fica bem, principalmente aquela faixa presidencial.

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