domingo, 7 de dezembro de 2014

A maconha mata... de vergonha quem usa argumentos errados

Eu não sei por que cargas d’água todo mundo que se mete a defender a maconha tem que se comportar como se estivesse sobre o efeito da dita cuja. Hoje foi a vez do Gabeira, em sua coluna no Globo, cujo título é “Maconha revisitada”. Após o blablablá de praxe, com muito cuidado para não ser escancaradamente a favor da droga, mas ao mesmo tempo destilando uma sutil ironia contra quem é contra, Gabeira resume o texto todo no último parágrafo da maneira mais idiota possível, com um “os males que a maconha traz ainda são discutíveis”.

Discutíveis quais, cara-pálida? Os males físicos já provados e comprovados pela ciência ou os não tão físicos assim, que deixam as pessoas agindo como semi débeis mentais? O que é ainda discutível é o seu uso medicinal, que não passou ainda de uma meia dúzia de experiências práticas sem comprovação científica.

Juro que não entendo a defesa tão abnegada dessa gente que em vez de dizer abertamente que quer a liberação da maconha porque gosta de fumá-la, usa supostas as propriedades medicinais da canabis para justificar um “liberou geral”, como se fossem eles os doentes terminais que precisam da droga. Aliás, talvez sejam mesmo.

Como tanta besteira junta não poderia deixar de ter um gran finale, Gabeira encerra com “a maconha mata, certamente, se um pacote de cinco quilos cair do décimo andar na cabeça de quem passa”...

De preferência na sua cabeça, Gabeira, quando estiver emaconhada. Só para ver se assim você larga o vício de ser idiota na prática, quando, em tese, não o é.

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