sábado, 31 de maio de 2014

Banco Santos: arquivado inquérito contra o inimputável Sir Ney - Kakay e Toffoli nas paradas

Como era de se esperar, Toffoli decidiu ontem, na calada da noite, arquivar o inquérito policial sobre denúncia de que Sir Ney teria se beneficiado de informação privilegiada para sacar R$ 2 milhões do Banco Santos, do seu amigo Edemar Cid Ferreira, na véspera da decretação de intervenção do Banco Central. O ministro deixa claro, em sua decisão, que nem sequer houve crime.

O criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, demonstrou que Sir Ney de Curupu não praticou a irregularidade que lhe era imputada.

Será que algum cidadão de bem teria coragem de contratar Kakay para defender uma causa? Se eu fosse um juiz e estivesse frente a frente com um cara que é amigo e advogado do Dirceu, defende Sarney e agora o doleiro Youssef, entre outros marginais da mesma estirpe, de cara já desconfiaria do réu. E não se trata de prejulgamento, mas sim de uma constatação, primeiro pela composição tão “exclusiva” da clientela de Kakay, depois, pelo dinheiro que o réu teria que ter à sua disposição para contratar o dito cujo - nunca menos de cinco dígitos - e, muito provavelmente, para tentar - e conseguir, na maioria das vezes - comprar quem lhe convém.

Dia de neto em casa é sagrado


Frase do Dia

Joaquim Barbosa entrou em cena por vontade alheia, o presidente Lula queria um negro na corte suprema. Em apenas 11 anos, o ilustre desconhecido tornou-se o mais visível e respeitado chefe do Judiciário de todos os tempos. Diz o que pensa, faz o que lhe dita a consciência e o dever cívico e, como se não bastasse, consegue irradiar sua imagem e mensagens para grande parte da população, sem dispor de qualquer máquina partidária, midiática ou empresarial.
Alberto Dines

Mais Flash Back: Frank Sinatra - That's Life (em homenagem à Theresa)

That’s Life
Dean Kay and Kelly Gordon

That's life
That's what all the people say
You're riding high in April, shot down in May
But I know I'm gonna change that tune
When I'm back on top, back on top in June

I said that's life
And as funny as it may seem
Some people get their kicks stomping on a dreams
But I don't let it, let it get me down
'Cause this old world, it keeps spinnin' around

I've been a puppet, a pauper, a pirate, a poet, a pawn and a king
I've been up and down and over and out and I know one thing
Each time I find myself flat on my face
I pick myself up and get back in the race

That's life
I tell you, I can't deny it
I thought of quitting, baby but my heart just ain't gonna buy it
And if I didn't think it was worth one single try
I'd jump right on a big bird and then I'd fly

I've been a puppet, a pauper, a pirate, a poet, a pawn and a king
I've been up and down and over and out and I know one thing
Each time I find myself layin' flat on my face
I just pick myself up and get back in the race

That's life
That's life and I can't deny it
Many times I thought of cutting out but my heart won't buy it
But if there's nothing shaking come this here July
I'm gonna roll myself up in a big ball and die, my, my

Flash Back: The Marmalade - Reflections Of My Life

Reflections of My Life
Junior Campbell/Dean Ford

The changing of sunlight to moonlight
Reflections of my life, oh, how they fill my eyes
The greetings of people in trouble
Reflections of my life, oh, how they fill my eyes

All my sorrow, sad tomorrows
Take me back to my own home
All my crying, feel I'm dying, dying
Take me back to my own home

I'm changing, arranging, I'm changing
I'm changing everything, ah, everything around me, yeah
The world is a bad place, a bad place
A terrible place to live, ah, but I don't want to die

All my sorrow, sad tomorrows
Take me back to my own home
All my crying, feel I'm dying, dying
Take me back to my own home

All my sorrow, sad tomorrows
Take me back to my own home
All my crying, feel I'm dying, dying
Take me back to my own home

Ritual Macabro “Xereka Satânik” - Fotos fortíssimas, é sério!

Pensei que isso era coisa só de filme de Zé do Caixão, mas é real e foi protagonizada por universitários da Universidade Federal Fluminense.

Depoimento de Aluízio Amorim:
Nos meus mais de 40 anos de jornalismo nunca vi nada igual. E não tenho sequer ânimo para analisar e comentar a festa diabólica que aconteceu num curso da Universidade Federal Fluminense em Rio das Ostras. Também não há nem condições de reproduzir as fotos desse festejo, dito "performance", envolvendo rituais em que ocorreram mutilação de genitais. Uma coisa impressionante!

Penso, honestamente, que a maioria dos brasileiros de bem rejeita essas barbaridades. E indago, por qual razão estão transformando as universidades brasileiras numa completa esculhambação? Que futuro terá o Brasil, quando das instituições de ensino servem de palco para todos os tipos de iniquidades inimagináveis?, quando deveriam ser um local de paz, tranquilidade, respeito e educação.

Estes episódios nefastos têm de ser debatidos pela Oposição durante esta campanha eleitoral. Os brasileiros precisam ficar muito cientes desses fatos. Se as instituições de ensino estão completamente anarquizadas, estamos diante de uma situação muito perigosa.

Enfim, não há palavras para definir o que houve na UFF e o que está havendo no Brasil em termos de violência e estupidez. A reportagem do site de O Globo dá uma ideia precisa do que ocorreu na UFF de Rio das Ostras.

Do G1

Uma confraternização do Seminário Corpo e Resistência, batizado de “Xereka Satânik” realizado na última quarta-feira, 28, será alvo de investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro. A denúncia foi encaminhada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), onde foi realizado o evento do curso de Produção Cultural da instituição em Rio das Ostras.

Segundo a universidade, o evento começou como uma performance, mas ao final várias pessoas ficaram nuas e uma mulher teria tido a vagina costurada por outra. Uma comissão da faculdade ainda vai avaliar fotos e informações de alguns alunos nas redes sociais. “A administração central da UFF só vai se posicionar depois que a comissão apurar os fatos”, informou a assessoria.

No facebook, 354 pessoas confirmaram presença para o “Xereca Satanik- A festa”, que conforme a descrição, é uma “Festa de Confraternização do Seminário Corpo e Resistência e 2º Seminário de Investigação e Criação do Grupo de Pesquisas Cultura e Cidade”. A atividades do eventos também são descritas, incluindo “ Pegação, fetiches, evoébaco, destruição, paganismo, bruxaria, baphos, funk, rock, travessuras e travestir, fofuras, paz e amor”, dentre outros.

Uma conversa entre os organizadores informar que as fotos do evento foram retiradas após denúncia. Em outra atualização, uma usuária identificada como “Jokasta Bom Peixoto” se posiciona contra as denúncias do Ministério Público, Conselho Universitário da UFF e Prefeitura de Rio das Ostras. “Todos os dias nos costuram com linhas invisíveis de machismo, de moralismo, de valores conservadores. Nossa xereca é profana, nosso corpo é uma expressão efêmera de nós mesmo”, defende.

Em entrevista ao jornal O GLOBO, uma fonte que não se identificou disse que a atividade foi apenas performática e que as pessoas nuas eram de um grupo de teatro mineiro, de Juiz de Fora. A fonte ainda afirma que alunos da UFF não se despiram ou sofreram agressão, mas alguns alunos podem ter se sentido ofendidos com as cenas fortes. Ainda segundo o entrevistado, nenhum aluno foi obrigado a participar da “encenação” ou violentado.

As fotos foram obtidas no Facebook do grupo e no site "Faca na Caveira".





























Mais uma do chefe da quadrilha: Jogo sujo na Internet

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Emir Sader deveria ser preso

Um filho da puta sobre Joaquim Barbosa

“Movimentos afro” estão pouco se lixando para o crioulo da esquina e para Joaquim Barbosa. O negócio deles é encher os bolsos.

Crápulas, todos eles! Não moveram uma palha para defender Barbosa das barbaridades perpetradas contra ele, incluindo as extremamente racistas e as ameaças de morte. Não passam de safados que só querem se locupletar através desse governo de criminosos.

Negros como esses não são representantes de coisa nenhuma, muito menos da cor de sua pele, que não é parâmetro para coisa nenhuma, mas que a usam indignamente para obter privilégios para as suas panelinhas. Estão pouco se lixando para desde o crioulo da esquina até Joaquim Barbosa. Canalhas!

Do Globo

Os representantes de entidades afro-brasileiras e lideranças da comunidade negra lamentaram a aposentadoria do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa. Para eles, Barbosa é símbolo de resistência e de quebra de barreiras raciais.

- O ministro Joaquim Barbosa representa de forma muito digna a população negra e rompeu barreiras raciais. Meu marido, (o ativista) Abdias Nascimento, eu e o Ipeafro tivemos a honra de apoiar, junto ao então presidente Lula, a sua nomeação para o STF. Ele representa não só os negros, mas a nação brasileira. Tenho certeza que as posições e as decisões que ele vem tomando ele as faz com a convicção e o intuito de fortalecer o Judiciário, consolidar a boa jurisprudência e trabalhar para corrigir históricas distorções tanto no equilíbrio entre os três poderes como no exercício do poder - afirmou Elisa Larkin Nascimento, diretora-presidente do Instituto de Pesquisas e Estudos Afro Brasileiros no Rio de Janeiro (Ipeafro).

Frei David Santos, diretor-executivo da ONG Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro), afirmou que espera que a presidente Dilma Rousseff escolha uma negra ou um negro para suceder Barbosa no STF. O religioso disse que a comunidade negra vai apresentar uma lista com a indicação de dez nomes para Dilma.

- Ser autoridade do Judiciário e ter postura isenta custa caro a qualquer cidadão corajoso; e o nosso irmão negro Joaquim Barbosa não quis continuar pagando este alto preço, prejudicando sua vida e sua saúde. Ele foi ao limite da doação pela ética na política e na Justiça. Cabe a nós, sociedade, dar continuidade, com garra e determinação, indo para as ruas. Ele revelou que sempre votou no PT para a Presidência, e a perseguição que o partido fez às instituições, a partir das corajosas posições dele, enfraqueceu especialmente o STF - disse o frei.

O presidente da ONG Afrobras e reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, José Vicente, considerou uma perda a saída do ministro, que teria promovido mudanças no país.

- Da perspectiva simbólica, ele deixa uma contribuição insuperável, principalmente na crença da possibilidade de se alcançar os seus objetivos quando se trabalha duramente por eles. Barbosa é uma grande referência. Ele ajudou a fazer uma mudança fabulosa no país e vai ser festejado por sair do Supremo e entrar para a História - afirmou Vicente.

Saci-Pererê e Negrinho do Pastoreio em vias de banimento

Preto, perneta e viciado. Essa é a descrição do Saci-Pererê. Aliás, era. Hoje ele é um “indivíduo afrodescendente, portador de deficiência e dependente químico”. Tadinho do Saci. Daqui a pouco vai ser banido do folclore junto com o “Pequeno Afrodescendente do Pastoreio”...

Quem quiser que dê uma olhada na cartilha “PoliticamenteCorreto e Direitos Humanos”, uma excrescência elaborada pelo petralha Nilmário Miranda em 2004 que, apesar de não ter vingado como publicação, deixou rastros indeléveis por onde passou. É uma fonte inesgotável de piadas eufemisticamente prontas.

Leonardo Correa, do Instituto Liberal, manda bem sobre o assunto em seu artigo “Reféns de nossa própria língua”.

Acordei politicamente incorreto. Não sei se é a gripe; não sei se é a situação do país. Só sei de uma coisa, não dá para aturar essa cantilena esquizofrênica. Há duas décadas atrás, acreditava que isso seria apenas um modismo patético. Lembro, inclusive, de ter comprado um hilariante “Dicionário do Politicamente Correto”. Era coisa de rolar de rir. Mas, não é que a loucura pegou?  Uma propaganda com o tal Compadre Washington foi tirada do ar pois, em dado momento, o dito cujo se refere a uma mulher como “ordinária”. Para tudo!! Qual é o problema com a palavra “ordinária”? Aliás, uma famosa obra de Nelson Rodrigues chama-se “Bonitinha, mas ordinária”. Vão mandar recolher os exemplares das livrarias e bibliotecas?

Curiosamente, um movimento de manifestação feminista se define como “A marcha das vadias”. Vejam bem: vadia pode, ordinária não! O que está acontecendo? A subversão de valores é a regra vigente em nossa sociedade? Sinceramente, minha conclusão é: mudar o sentido das palavras e patrulhar o seu uso foi o maior atentado à liberdade de expressão cometido – paulatinamente – nas últimas décadas.

Com “bandeiras” bonitas e peseudo-ponderações que “evoluíram” para gritos, guinchos e cóleras, nos tornamos reféns no uso de nossa própria língua. Trata-se de uma verdadeira mordaça velada. Obviamente, não podemos deixar de considerar o duplo padrão. O monopólio do uso de determinadas palavras é das “minorias” – defendidas pelo glorioso “politicamente correto”. Elas podem usá-las como querem, no intuito de causar o maior impacto possível. Aonde está a isonomia? Ou todos podem usar as palavras, ou ninguém pode.

Enfim, cansei. Não aguento mais. Chega!! Deus nos livre dos politicamente corretos. Vou usar as palavras que quiser e afirmo, com todas as letras, que essa censura é inconstitucional, pois viola a liberdade de expressão. Já sei, já sei… Nossos constitucionalistas dirão que deve haver uma ponderação de princípios, que a liberdade de expressão não é absoluta e blá-blá-blá… Para a devida reflexão, lanço apenas uma  pergunta: qual foi o bem que a sociedade teve com essa luta pelo “politicamente correto”? Não vejo nenhum. Aumentaram os conflitos entre homens e mulheres, entre todas as raças, entre todas as crenças e religiões. Para terminar, eu preferia quando fazíamos piadas sobre tudo: gêneros, raças, credos e etc. Na minha visão, éramos mais felizes, livres e perdíamos menos tempo nos preocupando com bobagens. Essa postura politicamente correta é “bonitinha, mas ordinária”.

Decreto-Golpe de Dilma acaba com democracia no Brasil


Estadão: Mudança de regime por decreto

A presidente Dilma Rousseff quer modificar o sistema brasileiro de governo. Desistiu da Assembleia Constituinte para a reforma política - ideia nascida de supetão ante as manifestações de junho passado e que felizmente nem chegou a sair do casulo - e agora tenta por decreto mudar a ordem constitucional. O Decreto 8.243, de 23 de maio de 2014, que cria a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS), é um conjunto de barbaridades jurídicas, ainda que possa soar, numa leitura desatenta, como uma resposta aos difusos anseios das ruas. Na realidade é o mais puro oportunismo, aproveitando os ventos do momento para impor velhas pretensões do PT, sempre rejeitadas pela Nação, a respeito do que membros desse partido entendem que deva ser uma democracia.

A fórmula não é muito original. O decreto cria um sistema para que a “sociedade civil” participe diretamente em “todos os órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta”, e também nas agências reguladoras, através de conselhos, comissões, conferências, ouvidorias, mesas de diálogo, etc. Tudo isso tem, segundo o decreto, o objetivo de “consolidar a participação social como método de governo”. Ora, a participação social numa democracia representativa se dá através dos seus representantes no Congresso, legitimamente eleitos. O que se vê é que a companheira Dilma não concorda com o sistema representativo brasileiro, definido pela Assembleia Constituinte de 1988, e quer, por decreto, instituir outra fonte de poder: a “participação direta”.

Não se trata de um ato ingênuo, como se a Presidência da República tivesse descoberto uma nova forma de fazer democracia, mais aberta e menos “burocrática”. O Decreto 8.243, apesar das suas palavras de efeito, tem - isso sim - um efeito profundamente antidemocrático. Ele fere o princípio básico da igualdade democrática (“uma pessoa, um voto”) ao propiciar que alguns determinados cidadãos, aqueles que são politicamente alinhados a uma ideia, sejam mais ouvidos.

A participação em movimentos sociais, em si legítima, não pode significar um aumento do poder político institucional, que é o que em outras palavras estabelece o tal decreto. Institucionaliza-se assim a desigualdade, especialmente quando o Partido (leia-se, o Governo) subvenciona e controla esses “movimentos sociais”.

O grande desafio da democracia - e, ao mesmo tempo, o grande mérito da democracia representativa - é dar voz a todos os cidadãos, com independência da sua atuação e do seu grau de conscientização. Não há cidadãos de primeira e de segunda categoria, discriminação que por decreto a presidente Dilma Rousseff pretende instituir, ao criar canais específicos para que uns sejam mais ouvidos do que outros. Ou ela acha que a maioria dos brasileiros, que trabalha a semana inteira, terá tempo para participar de todas essas audiências, comissões, conselhos e mesas de diálogo?

Ao longo do decreto fica explícito o sofisma que o sustenta: a ideia de que os “movimentos sociais” são a mais pura manifestação da democracia. A História mostra o contrário. Onde não há a institucionalização do poder, há a institucionalização da lei do mais forte. Por isso, o Estado Democrático de Direito significou um enorme passo civilizatório, ao institucionalizar no voto individual e secreto a origem do poder estatal. Quando se criam canais paralelos de poder, não legitimados pelas urnas, inverte-se a lógica do sistema. No mínimo, a companheira Dilma e os seus amigos precisariam para esse novo arranjo de uma nova Constituição, que já não seria democrática. No entanto, tiveram o descaramento de fazê-lo por decreto.

Querem reprisar o engodo totalitário, vendendo um mundo romântico, mas entregando o mais frio e cinzento dos mundos, onde uns poucos pretendem dominar muitos. Em resumo: é mais um ato inconstitucional da presidente Dilma. Que o Congresso esteja atento - não apenas o STF, para declarar a inconstitucionalidade do decreto -, já que a mensagem subliminar em toda essa história é a de que o Poder Legislativo é dispensável.

Joaquim Barbosa

Eu queria falar alguma coisa sobre a saída de Joaquim Barbosa, mas nada me veio à mente, só dúvidas.

Por que Barbosa resolveu sair?

Será que ele antecipou a saída por causa das ameaças de morte feitas por petralhas?

Esse tipo de ameaça consta do código de ética do PT, já que um dos criminosos era membro de uma comissão de ética do partido?

Quem será que vai ocupar o lugar de Barbosa, mais um militante do PT?

É justa a reivindicação dos movimentos afro exigindo que o próximo ministro também seja negro?

Quem vai vencer as eleições para Presidente da República? A dúvida procede, já que o próximo presidente vai nomear cinco ministros do STF.

As 121 páginas do currículo de Lewandowski exibido no site do STF são suficientes para fazer dele um bom presidente do Supremo?

Qual as chances do STF se transformar em um tribunal político, já que Barbosa, a muito custo, é quem mantém a Justiça ainda como soberana?

Barbosa vai atuar abertamente e pesado na próxima campanha eleitoral, como confidenciou a amigos, segundo informou Claudio Humberto?

Baba-ovos de Olavo de Carvalho precisam de manual para ajudá-los a ser gente.

Olavettes já têm até logo!
Tais como crentes com suas Bíblias, comunistas com as cartilhas de Marx, muçulmanos com o Corão e petralhas com um livro em branco, os olavettes (com dois “t”, comme il faut) não se sentem seguros sem o seu exemplar de “O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota”, escrito pelo presunçoso Olavo de Carvalho, no sovaco.

Curioso é que, nem com a leitura do que pretende ser um compêndio da sabedoria humana, os olavettes não conseguem deixar de ser idiotas. Muito pelo contrário, principalmente a julgar pelos comentários feitos aqui, parece que o livro os idiotiza mais ainda, a ponto de um tal Marrone dizer que sou um desqualificado - sabe-se lá para que - por não ter lido a obra prima.

Diz Olavo no livro:

Se estou chamando você de idiota? Claro que não. Estou convidando você a escapar desse estado, ainda que futuro...”

Pois é, quem sabe, em um futuro, Marrone escape desse estado”?...

Sou idiota, segundo eles, porque peguei frases soltas de Olavo no Facebook e critiquei sua irrelevância e mau gosto pelo uso de palavrões sem necessidade, como a que foi disparada ontem: “Deveres do cidadão brasileiro: Se você não pode ou não quer dar o cu, pelo menos tem de aplaudir quem o faz”. Mas como não pegar frases soltas se elas vêm soltas, sem mais nem menos?

De mais a mais, se os olavettes que me criticaram não fossem tão idiotas, não teriam omitido o recadinho de Olavo, onde, ao confessar estar meio sem tempo para o Facebook - por isso as frases soltas -, dá seu e-mail para que seus fãs possam acompanhar suas ideias mais apropriadamente. Olavo é escritor de textos extensos, sofre de copia verborum, mas parece que seus baba-ovos não se deram conta disso e, até por suas próprias limitações intelectuais, se satisfazem em orgasmos múltiplos quando o mestre escreve “cu” (aliás, que estranha obsessão por essa parte da anatomia...).

No post eu julguei o que li, e o fato é que a maioria das frases do Olavo no Face são impropérios. As azêmolas que me criticaram foram incapazes de se dar conta que eu nem sequer critiquei a obra do seu mestre e sim seu comportamento específico no site. Aliás, Olavo deveria ser o primeiro a saber que, na falta do que dizer é melhor ficar calado.

Quanto ao tal Marrone, que citei no começo, ele termina seu comentário dizendo que não vai retornar aqui para ver se o seu “comentário foi aceito e se ao ser aceito recebeu alguma resposta do elegante autor”. Como não acredito que o intrépido sequaz do paladino da sapiência tenha caráter suficiente para cumprir suas juras, digo a ele que o comentário não só foi aceito, como vai ficar onde está por muito tempo, como prova inconteste da sua imbecilidade e subserviência ao seu líder e eu vou continuar aqui, pensando por mim mesmo, sem muletas. Idem para o Humberto que disse que é preciso muita idiotice para criticar alguem sem saber o contexto”, sem sequer saber qual é esse tal contexto” e desconhecer que eu sei muito bem quem é Olavo desde um tempo em que ele nem sequer sonhava em ser seu seguidor. Idiotice é pressupor ignorância por ignorância.


P.S.: Há cinco minutos, mais um exemplo da “relevância” de Olavo no Face:

Olavo de Carvalho
5 min · Richmond (Virgínia) ·

Tive esta noite um sonho impagável. Jean-Paul Sartre viajou ao Brasil e fui contratado por uma agência para ciceroneá-lo e amortecer os vexames. Fiz tudo às avessas. Quando uma dama da sociedade comentou que ele estava velhinho, soprei no ouvido dele a resposta em português:

- Velhinho é a puta que pariu.

P.S. 2: Dei uma lida na análise do Milton Valdameri sobre "O mínimo..." e gostei do que li. Vai aqui o link para o PDF.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Olavetes e Luletes: tudo a lesma lerda!

Rapaz! Não é que os olavetes são iguaizinhos aos petralhas? Burros e mal educados, ambos competem, cabeça oca a cabeça oca, pelo primeiro lugar em idolatria cega, um lado babando o ovo do Olavo e o outro do Lula. Claro que papaguear Olavo não é a mesma coisa que papaguear Lula, já que o primeiro, de vez em quando, diz algo que preste e o segundo, nunca, mas a macaqueação é a mesma. São incapazes de pensar por si.

O mais curioso é que eu nem falei algo de tão grave assim no post de ontem, tendo até elogiado a cultura e a inteligência de Olavo. Mas não adiantou nada. A patrulha das olavetes não me aliviou - como já fez em outros posts onde ousei contestar o “mestre” -, e uma moça “educadíssima” até me mandou tomar nos entrefolhos da peida.

Imaginem se eu tivesse repercutido o boato que Olavo é viado, o que aliás não me interessa a mínima?

Sir Ney, o inimputável

O Al Capone de Curupu
Do Radar OnLine

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao STF um parecer em que pede o arquivamento da investigação contra José Sarney, suspeito de uso de informação privilegiada, por sacar 2 milhões de reais que tinha no Banco Santos, na véspera de a instituição ser liquidada pelo BC.

O processo foi encaminhado pela Justiça Federal de São Paulo na semana passada. Janot elencou duas razões para o pedido de arquivamento.  Ei-los:

1) O caso já prescreveu, pois ocorreu há mais de seis anos (a liquidação ocorreu em 2004).  O  delito estaria prescrito desde 2010. A prescrição ocorre em doze anos, mas cai para seis anos devido aos 84 anos de idade de Sarney.

2) A inexistência de “elementos suficientes para configuração integral da adequação típica” da conduta de Sarney.

Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado de Sarney, esteve hoje com Dias Toffoli, relator do caso, e saiu de lá convencido que o ministro decidirá pelo arquivamento ainda hoje.

Com Toffoli como relator de qualquer coisa, os bandidos sempre ganham.

Te cuida, Vargas Llosa

Deu no Claudio Humberto

Lula e Evo Morales anunciaram que escreverão um livro. O primeiro no mundo a quatro mãos e 19 dedos, em 20 folhas de coca. E em branco.

Sem comentários.

A pré-história ameaça voltar ao Brasil do PT

Meu pai trabalhava na Standard Eletric lá pelos anos 1960 e foi designado para receber aqui no Rio um dos chefões da matriz americana, que ficaria uma semana. Muito simpático, Kennedy (não lembro o primeiro nome) não sabia nada de Brasil. Ou por outra, tinha uma ideia totalmente distorcida do que fosse uma cidade como o Rio de Janeiro, que imaginava ser uma grande taba cheia de índios no meio da floresta. Papai, um tremendo gozador, resolveu então curtir com a ignorância do gringo.

Uma das primeiras perguntas de Kennedy a meu pai foi se era seguro andar sozinho a pé, dar umas voltinhas por Copacabana, onde estava hospedado. O velho respondeu que sim, desde que ele se mantivesse afastado dos meios-fios, onde se escondiam as cobras... Claro que depois ele disse que era brincadeira.

Aqui cabe uma observação: até o final da década de 1970, o Rio era um paraíso, sem trânsito e sem assaltos. Era realmente muito seguro andar pelas ruas daqui a qualquer hora do dia ou da noite.

Na época ainda não havia ainda a febre das churrascarias rodízio, mas havia aqui em Ipanema uma churrascaria maravilhosa chamada Carreta, que não ficava nada a dever às modernas. E lá foram eles e eu, de contrapeso. Sentamos e, quase imediatamente, veio um garçom nos servir a deliciosa lingüiça-aperitivo (na época lingüiça tinha trema). Ato contínuo, o americano perguntou o que era “aquilo”, no que papai recomendou para que ele experimentasse primeiro, o que foi feito. Tendo gostado - “it’s delicious” - o gringo perguntou de novo do que se tratava a iguaria. E meu pai: “Cobra cascavel na brasa”.

Foi o bastante para Kennedy sair correndo para o banheiro, presumo que para botar para fora a “cobra” que estava comendo. E lá foi meu pai atrás do cara, rindo aos magotes, para desfazer a brincadeira. Sorte que o americano era bem humorado e levava tudo na boa.

Mas a pior maldade estava reservada para o Maracanã, justo em um Fla-Flu, com o estádio entupido de gente. Ao ver aquilo, umas 150 mil pessoas berrando, pulando e cantando, Kennedy mandou um indefectivel “is it safe?”, no que meu pai respondeu que sim, até certo ponto, quando as tribos rivais (as torcidas) começariam a guerrear entre si. O gringo quase teve um infarto e quis ir embora. Só que o velho, em vez de desmentir, pedia-lhe calma e ponderava que ainda não estava na hora da batalha. Com pena, eu mesmo acabei desmentindo a coisa, mostrando ao gringo meu pai às gargalhadas, o que valeu um “son of a bitch” vindo lá das entranhas.

No final das contas Kennedy saiu daqui muito bem impressionado, tanto que voltou com a mulher e a filha para férias.

Resolvi escrever isso em alusão às palhaçadas protagonizadas anteontem pelos “índios” de Havaianas e bermudas Nike em Brasília. Se juntarmos a ignorância dos estrangeiros em relação ao Brasil às imagens dos safados de arco e flecha mirando policiais e palácios, divulgadas no mundo inteiro, dá para imaginar o mal que isso faz para o turismo em particular, para o País e para os brasileiros, de uma maneira geral. Quantos milhões de Kennedys terão se apavorado com isso e riscado o Brasil do mapa? Quem ousaria investir um centavo em um país onde a pré-história ameaça voltar com toda força?

Deixem o Ronaldo em paz!

Andam fazendo um escarcéu danado em torno das críticas de Ronaldo Fenômeno à organização da Copa e da sua declaração de voto em Aécio. Menos, gente, por favor! Ronaldo não é político e nem tampouco uma pessoa de quem se possa extrair alguma sabedoria nessa área.

Ronaldo é membro do Conselho de Administração do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 e, como tal, foi entrevistado pela Reuters, quando respondeu a uma pergunta dizendo que se sentiu envergonhado pelo modo como o Brasil se preparou para receber a Copa. Ele até defendeu a realização do torneio, que foi apadrinhado por Lula - um “cara sensacional” com quem disse ter uma “ótima relação” -, mas criticou a burocracia e os atrasos nas obras.

E poderia dizer algo diferente?

O voto em Aécio foi igualmente revelado em resposta a uma pergunta na entrevista cedida ao jornal “Valor Econômico”:

“Eu voto no Aécio. (...) Minha amizade com Aécio tem 15 anos. Ele foi o único cara que eu apoiei publicamente. Apoiei para governador de Minas e aí ele fez um excelente trabalho. Sempre tivemos uma amizade muito forte e agora vou apoiá-lo. É meu amigo, confio nele e acho que é uma ótima opção para mudar o nosso país.”

E o que tem isso de mais? É crime dizer a verdade sobre as obras, se a verdade está aí, à vista de todo mundo? É crime declarar voto? Precisa virar prato predileto de articulista com falta de assunto?

Deixem o cara em paz!

Maconheiros apelam até para Jesus: “Milagres de Cristo podem ter sido feitos com maconha”

Segundo a BBC, cientistas americanos divulgaram um estudo em que dizem que Jesus Cristo e seus apóstolos podem ter usado um óleo curativo a base de maconha para curar pessoas com doenças incapacitantes. Segundo os cientistas, um bálsamo usado nos primeiros anos da era cristã continha um extrato de maconha chamado de kaneh-bosem. O extrato, que é absorvido pelo corpo quando colocado em contato com a pele, poderia ter ajudado a curar pessoas que sofriam de várias doenças físicas e mentais.

O autor do estudo publicado na revista americana especializada em drogas High Times, o cientista Chris Bennett, disse que suas descobertas são baseadas no estudo das sagradas escrituras.

“O óleo sagrado da consagração, conforme descrito nas escrituras em hebreu do livro do Êxodo, continha até 2 kg de keneh-bosum – uma substância identificada por respeitados lingüistas, antropólogos, botânicos e outros estudiosos como maconha, com a adição de óleo de oliva e outras ervas. Os consagrados daqueles tempos eram praticamente mergulhados nessa poderosa mistura.”

“Na antiguidade, males como a epilepsia eram atribuídos à possessão por demônios. Curar alguém com o problema, mesmo com o uso de simples ervas, era considerado exorcismo ou cura milagrosa. Curiosamente, a maconha tem se mostrado útil no tratamento não apenas da epilepsia, mas de outros males curados por Jesus, como moléstias de pele, nos olhos ou problemas menstruais.”

Era só o que faltava...

As aparências enganam...







TCU “aprova” contas de Dilma com 26 ressalvas e 48 recomendações, ou seja, tirou zero, mas passou de ano

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta quarta-feira (28) as contas do governo Dilma Rousseff referentes ao exercício do ano passado com 26 ressalvas e 48 recomendações.

A análise será enviada ao Congresso Nacional e servirá de base para que o Legislativo aprove ou não a prestação de contas apresentada pelo Executivo. De acordo com a assessoria do tribunal, o Congresso não tem prazo para julgar o relatório.

Relator do processo no TCU, o ministro Raimundo Carreiro fez ressalvas à aprovação e apontou, por exemplo, “inconsistências” dos dados referentes ao programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, considerado pela presidente Dilma Rousseff “o maior da América Latina”.

Segundo análise do TCU, de 18 recomendações feitas ao Executivo no relatório do ano passado, referente a 2012, oito foram atendidas, quatro foram parcialmente atendidas, duas estão sendo atendidas atualmente e quatro não foram. (O Globo)

Há décadas eu me pergunto para que servem esses Tribunais de Contas. Pombas, se há 26 ressalvas e 48 recomendações nas contas, como é que elas puderam ser aprovadas? Não faz o menor sentido, ainda mais levando-se em conta que as “recomendações” nunca são atendidas.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Site americano recomenda: no Brasil, nade com fezes

Do JB online, mas quem quiser pode ler direto da matriz clicando aqui.

O site americano Global Post não poupou críticas ao Rio de Janeiro, cidade mais famosa do Brasil internacionalmente, às vésperas da Copa do Mundo. “Venha para o Mundial, nade com fezes”, estampou o veículo em uma notícia sobre a cidade que receberá a final da competição, na qual critica e aponta os problemas severos do saneamento básico da capital carioca.

Abrindo o artigo com dados de que apenas 40% do esgoto fluminense são tratados, o Global Post entrevistou o biólogo Mário Moscatelli, que chamou a Baía de Guanabara de latrina pela séria degradação ambiental do local nas últimas duas décadas. Sobre o mar com peixes deformados, sofás flutuantes e tartarugas mortas dentro de pneus, a publicação destacou o fato de 12 localidades da região sul da cidade – a mais rica – estarem impróprias para banho ao final de maio.

Sobre as regiões mais humildes da capital carioca, o site evidenciou que a situação é ainda pior e o governo local está mais interessado em investir em um bonde milionário na Rocinha em vez melhorar o saneamento da região.

O Global Post concluiu a parcela crítica da notícia falando dos riscos do esgoto não tratado, especialmente nas praias do Rio de Janeiro. Diarreia, infecções de parasitas, leptospirose (consequência da presença de ratos) e problemas de pele estão entre as doenças que a população local e turistas estarão vulneráveis durante a Copa do Mundo.


A publicação ainda abordou o fato de que o governo local não se importa com esta questão “invisível”, de impacto discreto em uma corrida eleitoral. Como exemplo é citado o corte de investimentos para o saneamento previstos para os Jogos Olímpicos de 2016, que eram de US$ 1 bilhão e caíram para US$ 51 milhões.

E o povo acredita...

“Nada indica que uma família sem adequada provisão de escola, saúde, cultura, segurança, moradia, água e esgoto saia da pobreza apenas porque pode comprar aproximadamente oito pães por pessoa a cada dia. A linha da pobreza não deve ser horizontal, separando quem tem mais de R$ 2,33 por dia e quem não tem, mas uma linha vertical, separando quem tem e quem não tem acesso aos bens e serviços essenciais.” Cristovam Buarque

Cristovam Buarque de vez em quando dá uma dentro. Não há como concordar com os parâmetros que separam as classes econômicas estabelecidos por esse governinho chinfrim se não se tem Saúde, Educação, Transporte e Segurança.

Exatamente por isso, eu vivo me perguntando aonde moram os alegados socialismo e trabalhismo do PT, se são exatamente os trabalhadores e as classes econômicas mais baixas as principais vítimas desses desgovernos há 12 anos. É muita cara de pau dessa corja que se locupleta desviando dinheiro do povo para os seus bolsos, além de enriquecer banqueiros ainda mais.

Ainda anteontem, o empresário Ivo Rosset ofereceu um jantar em São Paulo para Marta Suplicy que juntou a elite paulista e petralhas de alto calibre, a começar por Lula, que circulou boa parte do tempo com um copo de champagne na mão, entre graúdos como os irmãos Benjamin e Ricardo Steinbruch, da CSN, Edson Bueno, da Amil; os banqueiros, Bernardo Parnes, José Olympio Pereira, Walter Appel.

Nessas horas a elite é o crème de la crème. É uma babação de ovo sem tamanho, mas quando se trata de falar com o povo, a corja nega tudo e mete o pau nos acionistas majoritários do PIB. E o povo acredita...

São uns crápulas. Todos.

O índio no Brasil só se comporta como tal quando lhe convém.

Claudio Humberto imforma que os índios que saíram às ruas, ontem, começaram a chegar a Brasília domingo, em voos da TAM, e foram instruídos a não revelar quem lhes pagou a viagem. Mas foram ONGs, sobretudo estrangeiras, empenhadas em derrubar a Proposta de Emenda Constitucional 215, que atribui ao Congresso a demarcação de terras indígenas e quilombolas, porque perdem influência e o poder que hoje desfrutam em órgãos do governo federal.

Eu fico imaginando a reação dos habitantes do mundo civilizado ao ver cenas dignas do sétimo regimento de cavalaria do exército do General Custer, combatendo a coalizão de Cheyennes e Sioux comandada por Touro Sentado e Cavalo Louco em 1876 na batalha de Little Bighorn.

Em qualquer país decente, esses índios de araque que se vendem por dez réis de mel coado, nem embarcariam nos aviões, quanto mais posar com arcos e flechas apontados para a sede do governo e muito menos ameaçar ou ferir policiais.

Aliás, país civilizado não tem índio. Quando os tem, o Estado os obriga a serem cidadãos como quaisquer outros e não excrescências animalescas que tudo podem em nome das suas “culturas”, que têm que ser preservadas. Ora, quem preserva cultura é museu, e o que tínhamos a absorver dessas “culturas” já foi absorvido faz tempo.

Chega de tanto privilégio para esses safados que só são índios quando lhes convém.

Olavo de Carvalho, a Dercy Gonçalves da Filosofia

Há uma semana resolvi adicionar Olavo de Carvalho no meu feicebuqui. Não que eu o admire por completo, mas mais por causa dos seus “de vez em quando”, onde a sua cultura e inteligência tomam o lugar da sua arrogância e falta de educação.

O problema é que cheguei à triste conclusão que Olavo pirou de vez. Suas inserções no feice limitam-se a frases soltas, desconexas e cheias de palavrões. Não há nada, mas nada mesmo que preste. Parece um guri de dez anos querendo se exibir. Vejam só:

“Inspiração é como merda: ou vem de dentro, ou não vem de jeito nenhum.”

“Socialismo é a propriedade pública de todos os cus a partir dos três anos de idade.”

Pirou ou não pirou?

Detalhe: não é perfil falso. As olavetes estão lá em massa!

Mais de 20% do Brasil pode ser pulverizado entre 200 nações indígenas. Será?

Sinceramente eu não sei até que ponto essa notícia pode preocupar, já que hoje em dia a ONU e suas ramificações servem mais como objetos decorativos do que como órgãos mundiais a serem respeitados. Em todo caso, eu acho bom que o governo tome alguma providência a respeito, antes que a coisa eventualmente complique e seja levada a sério.

Acontece que, não sei por que cargas d’água Fernando Henrique, no dia 25 de julho de 2003, assinou uma tal Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que é um tratado que facilita a concessão de independência política, territorial e econômica às nações indígenas, e Lula ratificou o compromisso no dia 19 de abril (dia do índio) de 2004, promulgando a convenção.

A OIT tem 185 países-membros. Apenas 17 assinaram o tratado internacional. Os outros 168 não o fizeram, por não admitir qualquer restrição sobre suas soberanias. Além dos Estados Unidos, também a Inglaterra, o Canadá, Nova Zelândia e Austrália, membros da Comunidade Britânica, não aceitaram a Convenção 169 da OIT.  Registre-se que, destes países, apenas a Inglaterra não possui em sua história a ocupação milenar por aborígenes.

Só que agora, embora pouca gente esteja se preocupando com isso, o governo do Brasil tem prazo até 24 de julho para anular a assinatura ou, efetivamente, se render à possibilidade de perder mais de 20% do seu território para a criação de 200 nações indígenas (as reservas indígenas existentes já ocupam 13% do território e, se considerarmos as áreas ainda a demarcar, vai a mais de 20%).

Depois, em 2007, novo erro, ainda mais grave, com o governo brasileiro aprovando nas Nações Unidas a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, que amplia as determinações da Convenção 169 da OIT e determina a independência política, econômica e cultural de todos os territórios tidos como reservas de populações nativas e é justamente por isso que hoje o governo tem restringido seu poder de legislar, administrar, elaborar e avaliar planos e programas de desenvolvimento nacional e regional, construir estradas, hidrelétricas e demais obras de infraestrutura, enfim, de decidir soberanamente sobre o que poderia ser mais necessário ao progresso e desenvolvimento do país. (Sobre matéria de Celso Barros, na Tribuna)